Ensino Superior (ou Não)
O primeiro post deste ano vem na sequência do primeiro debate quinzenal. Para este, escolheu o Governo o tema do ensino superior. Que, expectavelmente e por razões óbvias, é do meu grande interesse.
Infelizmente, sinto estar a assistir a uma discussão orçamental na especialidade, porque a troca de piropos tem-se centrado em torno da acção social escolar, das propinas, das propinas e da acção social escolar. Claro que, como membro do corpo docente de uma universidade, me interessam as questões de financiamento. Claro que gostava de saber se se manterá o actual modelo. E se virão em nosso socorro, como foram ao do BPN.
Todavia, como cidadã, como cidadã portuguesa, como cidadã portuguesa que se inquieta com o desenvolvimento do país, estou mais preocupada com as questões que não vejo ser debatidas: com a crescente falta de preparação dos alunos que entram nas nossas licenciaturas; com a pertinência de alguns cursos que são ministrados em algumas instituições; com as consequências do processo de Bolonha; com a valorização das competências científicas e pedagógicas dos docentes universitários.
O ensino superior já vem qualificado: superior. Em Portugal, duvido bem que isso se possa dizer dele...
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