terça-feira, agosto 25, 2009

Se a Rádio Mostrasse Imagens Seria uma Televisão

E se uma união de facto concedesse direitos e deveres seria um casamento. Eu não tenho rigorosamente nada contra a união de facto. Não sou moralista: não faço juízos de valor. Acho perfeitamente legítimo que duas pessoas optem por uma vida em comum, como se casadas estivessem, sem o estarem; mas, obviamente, quando se dispensa "o papel", dispensam-se também os direitos que lhe estão inerentes [ou era só a parte dos deveres e da chaice da burocracia?!].
Falar-me-ão do caso dos homossexuais, que assim se vêem sem qualquer figura jurídica que lhes reconheça direitos. Digo eu que equiparar uma união de facto a um casamento não é solução. É simplesmente o perpetuar da discriminação sob a capa de uma aparente igualdade.